sábado, 16 de agosto de 2008

Além de ouro e bronze, natação faz 6 finais e supera meta

Reuters

A natação brasileira encerrou sua participação em Pequim com salto positivo das medalhas de bronze e da inédita de ouro obtidas por César Cielo nos 100 e 50 metros livre, e ainda estabeleceu um novo número de finais e quebras de recordes sul-americanos.

Enquanto em 2004, em Atenas, o Brasil chegou a cinco finais, sem conquistar nenhum medalha, agora em Pequim foram seis decisões. Já em números de recordes, foram 15 sul-americanos e três olímpicos na China, estes últimos batidos por Cielo no caminho até o ouro nos 50m livre.

Em Atenas, o saldo foi de cinco sul-americanos e nenhum olímpico, disse neste sábado o diretor técnico da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), Ricardo de Moura, definindo os Jogos de Pequim como "os mais fortes de todos os tempos" para a natação mundial.

"O objetivo que tínhamos era alcançar o máximo de finais que a gente já tinha alcançado em 1996 e 2004, que foram cinco. Então o desempenho da natação superou nossas expectativas, porque teve o ouro, algo que nós conhecíamos a dificuldade de se conseguir", disse o dirigente.

Segundo ele, foi a primeira vez que as provas de natação foram definidas em três dias, algo que gera muito desgaste físico e psicológico nos atletas. "Medalha de ouro coroa um trabalho de 20 anos, algum momento tinha que acontecer e graças a Deus aconteceu nos Jogos Olímpicos mais fortes de todos os tempos".

Para o chefe da delegação brasileira em Pequim, Marcus Vinícius Freire, o resultado dos nadadores do país é "100 por cento positivo".

"Foi a primeira medalha de ouro sul-americana desses Jogos. A delegação, no geral, bateu vários recordes sul-americanos e pessoais", disse Freire. Ele ressaltou que o desempenho também foi conseguido em meio a uma mudança de equipe que aconteceu muito rapidamente, com quase uma renovação completa desde a Olimpíada de Atenas.

A equipe de natação agora já está de olho nos Jogos de Londres, em 2012a. "O foco para 2012 começa agora. Quem quiser estar em 2012, com resultado, tem que estar pensando em 2012 agora", afirmou Moura.

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