Pesquisas buscam novas armas contra o Alzheimer
Fundação americana que já financiou dois vencedores do Nobel de Medicina investe 3,6 milhões de dólares em 22 estudos da doença
O Alzheimer é uma doença silenciosa, que ainda está longe de ter uma cura. Por isso, é alvo constante de novas pesquisas. O maior desafio contra o Alzheimer é a própria dinâmica da doença, que ocorre de maneira muito lenta.
“Isso significa que, para testar novas drogas, é necessário implantar testes clínicos muito longos, envolvendo muitas pessoas. Isso demanda grandes investimentos para as empresas farmacêuticas e elas não vão colocar os milhões de dólares necessários em um estudo se não puderem recuperar o investimento”, diz Stacy Pagos Haller, presidente da fundação, que já financiou os estudos de dois ganhadores do Nobel de Medicina, Stanley Prusiner (1997) e Paul Greengard (2000). “Por isso precisamos desenvolver, com a máxima precisão, novas tecnologias de diagnóstico e monitoramento. Isso pode diminuir o período necessário para os testes clínicos, tornando-os mais rápidos e baratos. Nosso objetivo é fomentar a maior quantidade possível de pesquisas para chegarmos lá.”
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Um dos projetos que acabou de receber financiamento da Ahaf vai tentar encontrar meios de diagnosticar a doença ainda nos primeiros sintomas. Outro vai examinar o dano que as proteínas tau causam no neurônio ao se espalharem pelas células – uma alteração nessa proteína foi recentemente associada à ocorrência de Alzheimer.
Outro estudo pretende testar uma droga, usada contra a diabetes, para ver se ela apresenta resultado no tratamento de Alzheimer. Pesquisas anteriores já associaram o desenvolvimento da diabetes à perda da capacidade cognitiva. Caso esta linha de estudo tenha sucesso, a aplicação prática será bem mais rápida se comparado ao tempo que seria preciso se ele tivesse que ser desenvolvido desde o início.
Conheça abaixo algumas das pesquisas que serão financiadas pela fundação:
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