quinta-feira, 29 de março de 2012


Maçã contra o Mal de Alzheimer

floresta colorida
Alzheimer: suco de maçã diminui os níveis de substância beta-amiloide no cérebro de ratos, segundo pesquisa publicada no Journal of Alzheimer's Disease
Estudo publicado por pesquisadores da Universidade de Massachusetts, noJournal of Alzheimer's Disease, demonstrou que ratos que receberam suplementação dietética com suco de maçã produziram menor quantidade de proteína beta-amilóide, a qual é responsável por formar as "placas senis" comumente encontradas no cérebro de pessoas com a doença de Alzheimer.
Estes resultados fornecem evidências que ligam fatores de riscos nutricionais e genéticos à neurodegeneração relacionada com a idade. A suplementação dietética com suco de maçã associada a uma dieta balanceada pode proteger o cérebro dos efeitos do estresse oxidativo, segundo Thomas B. Shea, Ph.D., pesquisador e diretor do centro de pesquisa em neurobiologia e neurodegeneração celular da Universidade de Massachusetts.
Shea e colaboradores avaliaram se o consumo deste suco protegia contra danos cerebrais oxidativos em camundongos. Os resultados mostram que existe algo na maçã que protege as células cerebrais do envelhecimento normal, muito semelhante à proteção observada anteriormente contrasintomas semelhantes aos da doença de Alzheimer.
Camundongos adultos e idosos usando uma dieta padrão, uma dieta deficiente em nutrientes ou uma dieta deficiente em nutrientes suplementada com suco de maçã foram avaliados. Os camundongos adultos não sofreram os efeitos negativos das dietas deficientes, somente os camundongos mais velhos, o que está de acordo com o envelhecimento normal devido à neurodegeneração oxidativa.
O efeito na cognição foi medido através de testes de labirinto e por exames do tecido cerebral. Os camundongos idosos que consumiram dietas suplementadas com suco de maçã tiveram melhor desempenho nos testes de labirinto e todos tinham menos danos cerebrais oxidativos comparados àqueles com a dieta padrão.
A suplementação com suco de maçã resultou em acuidade mental maior quando os camundongos envelhecidos consumiram o equivalente a 2 ou 3 xícaras de suco, ou seja, aproximadamente de 2 a 4 maçãs por dia. Acredita-se que este efeito seja devido aos altos níveis de antioxidantes presentes nesta fruta.

quarta-feira, 28 de março de 2012


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domingo, 18 de março de 2012


Vitamina C dissolve proteína tóxica que causa a doença de Alzheimer
Estudo publicado no “Journal of Biological Chemistry“
23 Agosto 2011
  
Cientistas da Universidade de Lund, na Suécia, descobriram que a vitamina C é capaz de dissolver a proteína tóxica que causa o início da doença de Alzheimer no cérebro. O estudo foi publicado no “Journal of Biological Chemistry “.

O cérebro de pessoas com Alzheimer apresenta acumulação de placas amilóides. Estas placas causam a morte das células nervosas no cérebro e os primeiros nervos que são atingidos são os do centro da memória.

Em comunicado de imprensa, Katrin Mani, especialista em medicina molecular da Universidade de Lund, explicou que quando trataram “o tecido cerebral de ratos, manipulados para apresentarem Alzheimer, com a vitamina C, observámos que a proteína tóxica se dissolvia."

Estes resultados mostram, segundo a investigadora, um modelo até então desconhecido pelo qual a vitamina C afecta as placas amilóides. "Outro dado interessante verificado é que a vitamina C não necessita vir de frutas frescas. As nossas experiências mostraram que a vitamina C também pode ser absorvida em maiores quantidades na forma de ácido dehidroascórbico, proveniente de sumo que passou a noite no frigorífico, por exemplo ", acrescenta.

Actualmente, não existe um tratamento que cure a doença de Alzheimer, mas os cientistas continuam a investigar novas vias que possam conduzir a fármacos e métodos para atrasar e reduzir a progressão desta doença, combatendo os seus sintomas.

Os antioxidantes como a vitamina C têm um efeito protector contra diversas doenças, desde resfriados comuns a enfartes do miocárdio e demência, e são por isso objecto de estudo para muitos cientistas.

Para Katrin Mani, "a ideia de que a vitamina C possa ter um efeito positivo sobre a doença de Alzheimer é controversa, mas os nossos resultados fornecem novas oportunidades para investigar esta doença e o potencial da vitamina C".

ALERT Life Sciences Computing, S.A

segunda-feira, 5 de março de 2012


Substância misteriosa faz do café aliado contra Alzheimer

Interação da substância com a cafeína permite à bebida prevenir a doença

Prevenção natural: o consumo de quatro a cinco xícaras de café por dia ajuda a evitar o desenvolvimento do Alzheimer Prevenção natural: o consumo de quatro a cinco xícaras de café por dia ajuda a evitar o desenvolvimento do Alzheimer (Thinkstock)
Uma substância ainda não identificada presente no café é a responsável por tornar a bebida um importante aliado na prevenção do Alzheimer. Uma pesquisa que será publicada no periódico Journal of Alzheimer’s Disease demonstrou que a interação dessa substância com a cafeína aumentou os níveis de um fator do sangue chamado GCSF, responsável por evitar o progresso da doença, em camundongos.
Estudos observacionais em humanos já haviam relatado que a ingestão diária de café por adultos e idosos diminui os riscos da demência. Pesquisas prévias da equipe da Universidade da Flórida do Sul, nos Estados Unidos, indicavam ainda que a cafeína é o provável ingrediente do café responsável pela proteção. Isso porque a substância reduz a produção no cérebro de uma proteína anormal chamada beta-amiloide, que, acredita-se, é responsável por causar o Alzheimer.
“O café com cafeína proporciona um aumento natural dos níveis de GCSF no sangue. Não sabemos ainda como isso acontece, mas há uma interação sinérgica entre a cafeína e essa substância desconhecida da bebida”, diz Chuanhai Cao, coordenador do estudo. Como a pesquisa foi feita com café coado, os pesquisadores não sabem, no entanto, se o café instantâneo teria a mesma resposta.
Em quantidades moderadas, o café é considerado uma bebida segura. Segundo os pesquisadores, a ingestão de quatro a cinco xícaras por dia foi suficiente para neutralizar a patologia e a perda de memória nos camundongos com Alzheimer. Para ser eficiente contra a doença, o consumo da bebida pode ter início na idade adulta, entre os 30 anos e 50 anos – mas o consumo precoce aumenta os níveis de proteção.

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