Ibuprofeno reduz placas amilóides na Doença de Alzheimer
Fonte: The Journal of Neuroscience, 01/08/2000 | |
Um novo estudo indica que o Ibuprofeno reduz significativamente a inflamação e as placas amilóides em modelos animais da doença de Alzheimer e pode, algum dia, ajudar a prevenir a doença em humanos.
A doença de Alzheimer, uma forma severa de demência, afeta cerca de 4 milhões de americanos. Esta doença causa a formação de placas e emaranhados, estruturas cerebrais anormais, que precedem o início dos sintomas. Atualmente, as terapias podem desacelerar parcialmente a progressão da doença, mas não são capazes de detê-la. Não há qualquer método eficaz para prevenção ou tratamento.
"O Ibuprofeno e medicamentos similares podem controlar não apenas a resposta inflamatória à placa, mas o número de placas", diz o principal autor do estudo Gregory Cole, Ph.D., do Centro Médico de Administração dos Veteranos, em Sepúlveda, Califórnia, e da Universidade da Califórnia em Los Angeles.
O estudo foi publicado na edição de hoje do The Journal of Neuroscience. No estudo, o grupo de Cole alimentou camundongos de 10 meses de idade com refeições contendo Ibuprofeno durante seis meses.
Os pesquisadores observaram reduções significativas no número das células inflamatórias bem como do número e tamanho do processo degenerativo dos nervos. Curiosamente, o Ibuprofeno realmente reduziu o número de placas. Curiosamente, o Ibuprofeno realmente reduziu o número de placas. A pesquisa sugere que anti-inflamatórios, incluindo o Ibuprofeno, podem auxiliar na prevenção da doença se administrados no início.
Em humanos, as placas levam 20 anos para se formar antes que os problemas de memória e outros sintomas clínicos apareçam. Portanto, a redução significativa do número de lesões através do uso de Ibuprofeno pode retardar o desenvolvimento da doença por cerca de uma década. Como após os 65 anos o risco de desenvolver a doença duplica a cada 5 anos, um atraso médio de 10 anos para o estabelecimento da doença poderia prevenir 75% dos casos.
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