Publicada em segunda-feira, 5 de abril de 2010 por
DIGNO DE REPASSES
Recebi do Dr. LUIZ CÉSAR COSENZA RODRIGUES, médico cardiologista intensivista, com consultório na Clínica Sorocaba, no Rio. Com permissão dele. incluo a carta na pagina principal do BLOG, e também nos INFORMES. Abs Elano
Meus caros Elano e Chico
Iniciei nova pesquisa, agora para doenças degenerativas cerebrais e psiquiátricas, já com resultados muito positivos e promissores. Escrevo a vocês em primeira mão, por achar que ela poderia beneficiá-los, até de forma preventiva, contra os estado demências e os distúrbios psiquiátricos como depressões e distúrbios bipolares.
O Alzheimer, foco inicial da pesquisa do Dr. Vassar ( professor de biologia molecular e celular na Feinberg School ), propõe com experimentos em camundongos e humanos, que o tão enigmático gatilho para o desencadeamento da doença, seria a privação de glicose aos neurônios, alimento essencial para as células nervosas.
A pesquisa teve como base inicial uma genial comparação entre os distúrbios desenvolvidos agudamente nos quadros de hipoglicemia induzidas por doses altas de insulina causando quadros agudos de hipoglicemia e os sintomas do Alzheimer. Fazendo o paralelismo dos sintomas, guardando as diferenças entre o quadro agudo, induzido por administração iatrogênica de insulina e as causadas pela privação lenta e crônica ao longo de muitos anos o pesquisador concluiu que a falta de glicose no cérebro induz alteração em uma enzima, elF2alfa que modificada pela privação de glicose, produz uma proteína viscosa, com comportamento Amilóide, que teria uma ação protetora sobre o Sistema Nervoso Central de forma aguda, mas que cronicamente formaria as tão conhecidas placas da Doença de Alzheimer.
Descrito de forma sucinta, como o fiz neste relato, tento caracterizar e embasar o experimento que proponho, não só para o Alzheimer, mas para todas as doenças degenerativas, demenciais e psiquiátricas que podem ser causadas por privação a longo prazo de glicose para o cérebro.
Em seu trabalho, o Dr. Vassar sugere como prevenção para as doenças, os métodos já preconizados como: Controle glicêmico do colesterol, da pressão arterial, o uso de vasodilatadores e exercícios físicos e enfatiza que os cientistas deveriam investir em pesquisa de substâncias que impeçam a ação da enzima elF2alfa, inibindo assim a formação das proteínas amilóides, gênese das Doenças Demenciais Ateroscleroticas, pela privação crônica dos neurônios de quantidade adequada de energia, que tem como base a glicose.
Como não tenho acesso a métodos sofisticados de pesquisa para tentar investir na procura de drogas que impeçam a alteração da referida enzima, mas com a fantástica informação de que tudo tem origem na falta de energia, nutrientes, no cérebro por “déficit” de aporte sanguíneo, pelo endurecimento e diminuição da permeabilidade vascular no Sistema Nervoso Central, pensei de forma inversa ao Dr. Vassar: passei a pensar na nutrição cerebral de forma alternativa.
A Glicose é um carboidrato com uma molécula grande e com uma grande carga iônica o que dificulta sua penetração na célula neural, necessitando de carreadores, transportadores ativos para introduzi-la nas células. Se o fluxo sanguíneo cerebral esta comprometido assim como a permeabilidade dos vasos dificultando o aporte das moléculas para o interior das células, ao invés de procurarmos por drogas que impeçam as conseqüências da falta do nutriente, precisaríamos procurar por um nutriente alternativo, um carboidrato com moléculas ionicamente inertes e com uma molécula menor, sendo mais facilmente carreada para o interior das células nervosas. Se esta alternativa nutricional existisse e fosse facilmente administrada nas fases iniciais das doenças neurológicas degenerativas ou ate de forma preventiva antes de iniciarem os sintomas das doenças, mas em idades avançadas onde sem duvida os neurônios estariam sofrendo pela privação da glicose, não precisaríamos procurar por drogas que corrigissem as conseqüências desta desnutrição celular.
São muitos os açucares ( carboidratos ) capazes de suprir de energia as células cerebrais. Existe um destes açucares que já são utilizados como componentes de alguns energéticos existentes no mercado, infelizmente junto a muitas outras substancias que podem inclusive prejudicar a ação deste carboidrato.
A GLUCORONOLACTONA, um açúcar com uma molécula pequena e pouco ionizada, poderia ser uma alternativa energética para os neurônios. Esta substancia não esta disponível nem para manipulação, no mercado brasileiro e pelo que pude me informar nem no mundial, em quantidades acessíveis para mim.
Gostaria de poder ter a minha disposição a D-GLUCURONOLACTONA em doses de 100 e 200 mg, mas não foi possível, então usei energéticos do mercado que contem a substancia que precisava para as experiências iniciais. Na base de tentativa e erro, cheguei a conclusão que, FLYING HORSE tem 600mg de GLUCURONOLACTONA em cada 250 ml, 100 a 220 ml duas vezes ao dia ingeridos pela manhã e tarde, nunca à noite, resultam em melhora significativa de sintomas como esquecimento, agressividade, irritabilidade, depressão, déficit cognitivo e prostração, de forma quase que imediata. Apliquei com sucesso em um paciente de 103 anos que praticamente já não mais se levantava ou falava e em poucos dias estava ele à mesa, almoçando com a família, conversando de forma animada. Usei em outra paciente de 86 anos de idade com manifestações de agressividade e delírios, não conseguindo coordenar os pensamentos nem se situar espacialmente e com o uso do FLYING HORSE ( GLUCURONOLACTONA ) voltou ao normal, e mais algumas outras evidencias semelhantes me fazem concluir que esta substancia pode tratar e prevenir as doenças degenerativas do Sistema Nervoso Central.
Devo alertá-los entretanto que na composição do energético citado, encontra-se Taurina, substancia que interage de forma negativa com uma serie de medicamentos. O AAS e os antiagregantes plaquetarios, são potencializados podendo causar aparecimento de púrpuras ( Equimoses ), os analgésicos e antiinflamatórios ate mesmo Tylenol reduzem a ação da GLUCURONOLACTONA, assim como o Daflon. Os anticoagulantes são potencializados pela Taurina, necessitando de reajuste de doses.
Todos estes efeitos são perfeitamente controlados com as alterações de doses das medicações em questão ou com aumento das doses da GLUCURONOLACTONA. Não sendo assim impeditivo para o uso do FLYING HORSE.
Espero que tenham proveito caso venham fazer uso dele.
Devo ainda dizer que as drogas existentes e com comprovação cientifica para o tratamento das demências podem ser utilizadas concomitantemente com a Glucuronolactona, mas segundo minhas avaliações nenhuma delas tem resultados tão magníficos e imediatos. São estas drogas: 1- Glantamina, 2- Memantina, 3- Rivastigmina e mais recentemente o Modenafil.
Aguardo ansioso por um comentário ou uma avaliação.
Abraços
Luiz Cesar
Meu comentário foi apenas o de pedir permissão para publicar no BLOG
para que os amigos leiam e retransmitam aos seus contatos. Elano
FONTE: http://www.maranguape.blog.br/Noticias.asp?Cod=56&paginaatual=Noticias |